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MotoGP 2016 tem novidades!!

  • QUEM PILOTA
  • 21 de fev. de 2016
  • 5 min de leitura

Estamos a apenas um mês para a abertura do mundial de MotoGP 2016. O Conselho de Administração do esporte confirma o calendário para 2016.


Embora a temporada comece no Qatar e termine em Valência, como no passado, quase não tivemos alterações para a temporada 2016. Uma das mudanças no calendário de 2016, foi a exclusão da corrida dos EUA Indianápolis Motor Speedway. Ela foi substituída pela Osterreichring, da Red Bull na Áustria.


O calendário é praticamente o mesmo, excetuando essa alteração. A temporada começa em Losail, no Quatar em 17 de março (Treino classificatório), corrida dia 20.


O Dutch TT (*), que acontece de acordo com a tradição, no último sábado de junho, também mudou, e será no último domingo de junho. A alteração visa manter a uniformidade em todo o calendário e atrair um maior público que prefere os circuitos aos domingos.

(*) O Dutch TT (Tourist Trophy) é um evento do motociclismo mundial, tradicionalmente realizado no último sábado de junho, no entanto, em 2016, será realizado no domingo. No passado todas as classes (50 cc, 125 cc, 250 cc, 350 cc, 500 cc e side-cars) faziam parte da TT, atualmente apenas a Moto3, Moto2, MotoGP e classes de competição no mundo. É também conhecido como "A Catedral" do motociclismo. O Dutch TT foi realizado pela primeira vez em 1925. Desde então, o evento teve lugar no calendário de competição, com a exceção dos anos 1940-1945 por causa da Segunda Guerra Mundial.


Segue abaixo a relação das 18 etapas do mundial de MotoGP (Click na imagem para mais informações):


Novidades no regulamento MotoGP para 2016

A FIM (Federação Internacional de Motociclismo) apresentou o regulamento do Campeonato do Mundo de MotoGP e que traz diversas alterações comparando com 2015.

Muitas das alterações já foram apresentadas ao público em geral e extensamente discutidas, tanto pelas equipes como pelos fabricantes, assim como pela Dorna (Dorna Sports), empresa detentora dos direitos comerciais para o motociclismo e esporte do MotoGP, e pelo e FIM (Federação Internacional de Motociclismo). A Dorna tem sido a titular exclusiva de todos os direitos comerciais e televisivos relacionados ao Campeonato do Mundo de MotoGP. A partir de 2001, também obteve os direitos comerciais e televisivos para o Supercross Campeonato Mundial de GP e, desde 2013, o Campeonato Mundial de Superbike. A presença da FIM nesse regulamento, confirma a primeira mudança para esta temporada que se inicia.

Mudanças

Começando pelas motos: todas as máquinas de todas as equipes passam a contar com o ECU (Unidade de Comando Eletrônico) com o software desenvolvido pela Magneti Marelli com o objetivo de nivelar a potência dos motores. Esta primeira geração do ECU foi uma criação em conjunto da Yamaha, Honda e Ducati que, caso venham a efetuar qualquer alteração, terá a obrigatoriedade de ser realizada pela Magneti Marelli.

Todas as 22 motos do grid terão acesso aos mesmos pneus e 22 litros de combustível para utilizar.


As equipes Suzuki, Aprilia e KTM (esta última quando estrear em 2017), serão beneficiadas em três áreas: desenvolvimento do motor ao longo da época, nove motores por temporada por piloto e capacidade de realizar testes sem limitação com os pilotos oficias.


As equipes Yamaha, Honda e Ducati são obrigadas a parar o desenvolvimento do motor no início da temporada, e terão apenas sete motores por piloto por temporada e só podem realizar testes cinco dias com os pilotos oficiais para além das sessões de teste organizadas pela Dorna.


No entanto, a situação pode mudar caso as equipes de topo tenham uma má temporada ou se as equipes intermédiárias começarem a obter bons resultados.


Esse “sucesso” é avaliado com os chamados “pontos de concessão” que são obtidos caso os pilotos conquistem lugares de pódio. O primeiro lugar equivale a 3 pontos, o segundo a 2 e o terceiro a 1. Caso uma equipa acumule 6 pontos com os seus pilotos, perde imediatamente a capacidade de testar ilimitadamente e na temporada seguinte, vê o número de motores e a capacidade de desenvolvê-los reduzidos.


Caso a Yamaha, Honda ou Ducati não conquistem um único lugar de pódio durante toda temporada, terão os mesmos direitos das intermediárias.



Os pneus são também outro ponto de destaque para 2016.

Além do tamanho das jantes ter passado de 16,5 polegadas para 17, a Michelin tornou-se o novo fornecedor oficial de pneus para a categoria. Além dos dois compostos de pneus slick e outros dois tipos de pneus de chuva ao dispor de cada piloto em cada fim de semana, estará também disponível um novo tipo de pneu intermediário que será utilizado em situações onde a pista esteja molhada, quase seca.


A quantidade de pneus disponíveis para cada piloto aumenta também, sendo agora 10 pneus da frente e 12 para trás, entre compostos para piso seco, 7 pares de pneus de chuva e três pares de pneus intermédios.


Depois do final controverso da última temporada, a FIM decidiu alterar as regras relativas às penalizações. Dando como exemplo a situação de Rossi, onde o piloto recebeu três pontos de penalização que se juntaram ao ponto que lhe havia sido atribuído em Misano (Veja mais AQUI). Para resolver esta questão, a FIM decreta que os pilotos não podem sofrer duas penalizações iguais até atingirem os 10 pontos de penalização, altura em que a contagem passa a zero e voltam a contar as penalizações aos 4, 7 e 10 pontos novamente.


Por fim, a FIM anunciou o novo exame minucioso a que todos os equipamentos dos pilotos estará submetido a partir deste ano. Assim como os capacetes, que já tinham de ser obrigatoriamente homologados, também as botas e luvas estarão submetidos ao exame técnico. As proteções para as costas e peito, que passam a ser equipamentos obrigatórios em todas as provas, também serão submetidos à análises. (esse equipamento era apenas recomendado)

Valentino quando Piloto da Ducati

FIM DA LINHA


Foi finalmente colocado um ponto final na relação comercial entre a VR|46 Racing Apparel e os irmãos Marquez.


Após muitos rumores está oficialmente confirmado que a empresa de Valentino Rossi, a VR|46 Racing Apparel, criada para gerir o merchandising de pilotos do Mundial de Velocidade e de outras disciplinas do motociclismo mundial, chegou a um acordo com Marc Marquez e também com Alex Marquez para dar por terminada a ligação entre as partes. Desde os incidentes ocorridos no final da temporada de 2015 (Veja aqui) trocas de farpas aconteceram entre Valentino Rossi e Marc Marquez, que resultou na ruptura das relações empresariais e o encerramento de contrato.


GP Racing Apparel deve assumir o papel de administração dos direitos de merchandising dos dois talentosos pilotos espanhóis.


A www.top-racers.com, gerido pela VR|46 Racing, comercializa equipamentos e produtos de vários pilotos como Dani Pedrosa e Toni Cairoli, além de Valentino, claro.


Você sabe qual capacete usa um Capeão??


Jorge Lorenzo, atual Campeão do Mundo de MotoGP, assinou um contrato de três anos para utilizar os capacetes Shark no Campeonato Mundial.


O piloto espanhol utilizava nos últimos três anos a HJC.


A insatisfação com a marca acima veio depois de alguns problemas na pista. Na primeira corrida no Quatar em 2015, Lorenzo já queixou-se de uma peça do forro interior ter desmontado tapando parcialmente a sua visão e em Silverstone, uma corrida realizada na chuva, o piloto também queixou-se da condensação que se havia formado na viseira e que mais uma vez lhe afetou a visibilidade.


Lorenzo optou mesmo por trocar de fabricante e entra agora numa nova parceria com a Shark. O capacete do tricampeão do Mundo será o modelo Race-R Pro da marca francesa e já será estreado nos testes de pré-temporada .


“Estou muito orgulhoso de utilizar na próxima temporada um fabricante de prestígio como a Shark que tem uma longa história em MotoGP”, afirmou o espanhol em comunicado.


A Shark patrocina outros pilotos como: Aleix Espargaró, Johann Zarco, Alex e Sam Lowes, Tom Sykes Sylvain Guintoli, Scott Redding e Miguel Oliveira.

Capacete utilizado por Lorenzo

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