Mulher Motociclista
- A GARUPA
- 13 de out. de 2015
- 2 min de leitura
Você se surpreenderia em saber que num universo de 10 motociclistas 3 são mulheres??
Acredito que surpresa maior é com o preço absurdamente elevado do combustível hoje no mercado brasileiro, não é?
Esse dado é do Denatran, mostra o aumento de mulheres sobre duas rodas em dez anos. Em 2005 a participação das mulheres era de 19% dos motociclistas, hoje já são 26%, e a tendência é crescer ainda mais.
Este aumento de mulheres que pilotam motocicletas, gera um reflexo em vários setores da economia. Movimenta o mercado de produtos voltados ao motociclismo, principalmente ao público feminino. A partir disso surgem lojas virtuais, sites, motoclubes etc, para atender esse novo nicho de mercado. Outro grande interesse das mulheres está em poder acompanhar seus namorados, noivos ou maridos como GARUPAS, em encontros, viagens e passeios. Esse lazer começa a ganhar muito interesse por parte delas.
Muitos não percebem, mas cada evento e encontro de motociclistas numa determinada região, movimenta a economia local, leva investimento e desenvolvimento. Movimenta hoteis, bares, restaurantes, padarias, postos de combustíveis, oficinas e os pequenos negócios. Os estabelecimentos ficam lotados quando ocorrem esses eventos.
Assim como sempre existiram pilotos homens e suas motos "iradas", uma nova cor surge misturando-se ao preto predominante dos motociclistas, é a cor ROSA das mulheres, tanto GARUPANDO como pilotando suas máquinas.
Outra grande mudança é o reconhecimento da necessidade de ser criada uma categoria feminina no motocross.
Você conhece a Categoria MXF de Motocross??
"Antigamente os organizadores de competições de motocross incluíam as meninas numa categoria de corrida com o nome Baton ou Penélope", afirma Samantha Bueno #437 de 17 anos, uma apaixonada por duas rodas, piloto de corridas na cidade de Varginha/Minas Gerais, na Categoria MXF, há um ano e meio.
Com a criação da Categoria MXF, específica para pilotos mulheres, fica definido um nome exato para chamar a categoria feminina. “Não é porque somos mulheres que não podemos ter os mesmos direitos na pista. Colocou o capacete, todo mundo é piloto independente do sexo!”, afirma ela.
A CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo) regula e fiscaliza as categorias de corridas de motovelocidade no Brasil, tanto em pistas como em circuitos de motocross. Para ser piloto MXF é preciso ter a idade mínima de 14 anos e máxima de 55 anos.
Samanta afirma ainda que "andar de moto já é muito bom, mas quando se é piloto, profissional ou amador, saltando pouco ou quase nada, a sensação é inexplicável. Cada um dentro do seu capacete vive essa sensação impossível de ser descrita".
Samantha é patrocinada por Parada Motos, Imobiliária Rio Branco, Show Radical e Mxf Brasil.
“Que todos saibam aproveitar cada momento em cima de sua moto de forma responsável, não importando a cilindrada, mas sim o que temos em comum: o amor pelas duas rodas”. Finaliza nossa entrevistada que, mesmo com pouca idade, mostra de forma consciente ter óleo correndo pelas veias.
Parabéns Samantha!!
Comments