Revisão 1mil km
- QUEM PILOTA
- 23 de set. de 2015
- 2 min de leitura
Mil km rodados numa moto nova é sinal IMEDIATO de revisão!!
Após a primeira, só depois de mais 5 mil km é que o proprietário necessitará fazer a segunda revisão. A terceira revisão em diante é com 12 , 18 , 24, 30, até 276 mil km. Mas por que apenas 1 mil km na primeira revisão, já que a primeira revisão de um carro é de 10 mil km?
Segundo os mecânicos da Honda, empresa onde faço as revisões de minhas motos nos últimos anos, a revisão de 1 mil km é feita com essa quilometragem tão baixa, ou seja, numa moto tão pouco rodada, porque existe a possibilidade de haver alguns resíduos (graxas, soldas e outros) oriundos do tanque da própria moto, que depois se acumulam no motor. Nessa ocasião também são feitos alguns ajustes e apertos. Quem viaja sabe que muitas vezes rodamos quase o necessário para uma revisão. Então fica o alerta para evitar transtornos, pois caso ultrapasse os valores exigidos, o motociclista corre um sério risco de perder a garantia.
As grandes marcas cancelam a garantia de fábrica se:
qualquer uma das revisões deixar de ser executada dentro do prazo estipulado, com tolerâncias de até 10% da quilometragem ou até 1 (um) dia útil após a data da compra da moto zero quilômetro;
for constatada a utilização não prevista da motocicleta em competições de qualquer natureza, por exemplo;
qualquer uma das revisões ou reparos forem efetuados fora dos concessionários e Centros de Serviços Autorizados Honda;
forem feitas quaisquer alterações de característica da motocicleta não prevista ou autorizadas pelo fabricante;
for constatado o uso ou adaptação de peças ou acessórios não originais que afetem a qualidade ou a segurança da motocicleta.
Embora saibamos que as empresas não trocam peças que sofrem desgastes, como por exemplo: pneus, câmaras de ar, lâmpadas, bateria, corrente de transmissão, pinhão, coroa, lonas, pastilhas do freio, discos de embreagem e cabos em geral, sempre que precisei efetuar a troca de peças defeituosas dentro da garantia, obtive aceitação.
Quando tive minha primeira moto há 15 anos, uma lâmpada dentro do painel da minha CG125 de placa KIU (nunca esqueço...rsrs), queimou pouco antes da segunda revisão. Fiz a queixa e depois de informarem que a lampada do painel não estava dentro da garantia, fiz um pedido à gerência que terminou efetuando a troca.
O mesmo ocorreu com a embreagem de uma Twister 2003 que comprei zero quilêtro, e que apresentou um problema. Depois de novo pedido à gerência, a peça foi trocada, fora da garantia porque a mesma já havia expirado.
Então fica a dica:
- NÃO PERCA O TEMPO NEM A QUILOMETRAGEM DAS REVISÕES;
- FIQUEM ATENTOS AOS SINAIS DE SUA MOTO E RELATE O PROBLEMA/PEÇA DEFEITUOSA, PEDINDO PARA QUE REGISTREM EM SEU HISTÓRICO DE REVISÕES; e
- CASO ALGUMA PEÇA FORA DA GARANTIA APRESENTE DEFEITO, FALE COM "QUEM MANDA", POIS ELE RESOLVERÁ SEU PROBLEMA.
Hoje com tantas opções ofertadas no mercado, as empresas sempre pensam na concorrência, nos clientes e no pós venda, que é tão importante quanto a venda em si.

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